Matemática uma linguagem. Parte II

Como professor de Matemática, sempre quiz fazer dela uma disciplina que os alunos gostassem, que se sentissem tranquilos, que não tivessem medo, mas sempre tinha de superar aquele trauma da maioria, que em anos anteriores tiveram aversão a esta chamada “ciência exata”, fria e difícil.

Apresento aqui o pensamento de Malba Tahan (Prof. Júlio César de Mello e Souza), em sua obra: Matemática Divertida e Curiosa, da Editora Record.

“Os professores de Matemática – salvo raras excessões – têm, em geral, acentuada tendência para o algebrismo árido e enfadonho. Em vez de problemas práticos, interessantes e simples, exigem sistematicamente de seus alunos verdadeiras charadas, cujo sentido o estudante não chega a penetrar. É bastante conhecida a frase do geômetra famoso que, depois de uma aula na Escola Politécnica, exclamou radiante: “Hoje, sim, estou satisfeito! Dei uma aula e ninguém entendeu!”

O maior inimigo da Matemática é, sem dúvida, o algebrista – que outra coisa não faz senão semear no espírito dos jovens essa injustificada aversão ao estudo da ciência mais simples, mais bela e mais útil. Lucraria a cultura geral do povo se os estudantes, plagiando a célebre exigência de Platão, escrevessem nas portas de suas escolas: “Não nos venha lecionar quem for algebrista.”

Essa exigência, porém, não devia ser … platônica!.

2 Respostas to “Matemática uma linguagem. Parte II”

  1. LEANDRO CHH Says:

    Olá professor, achei seu blog, parabéns pelo trabalho.

    Leandro CHH

  2. Claudio Hess Says:

    oi Leonardo
    vi q vc leu o livro sobre Euclides do Mlodinow, e gostria de sugerir o outro – “O andar do bêbado” tb dele, q é sobre estatística e como a gente se engana com a chance.
    depois me avise!
    estou no Orkut, Twitter e no Facebook.
    abçs!

Deixe um comentário